A palavra hidroponia, provém dos radicais gregos hidro (água)
e ponos (trabalho), e consiste no cultivo de plantas sem o uso da terra,
nutrindo-se a planta apenas com água enriquecida pelos nutrientes necessários
ao seu desenvolvimento.
Fora o crescimento mais rápido, o processo de
hidroponia apresenta muitas outras vantagens em relação às formas de cultivo
tradicionais, como por exemplo: a possibilidade de plantio fora de época,
menores riscos perante as adversidades climáticas, proteção contra pragas e
insetos, rápido retorno econômico e melhor qualidade do produto final, esta
última, em função do balanceamento no fornecimento de nutrientes.
Muito usada em países desenvolvidos, como Holanda, França,
Estados Unidos e Japão, principalmente em razão de condições adversas de clima,
solo e área que estes apresentam, a hidroponia contém seis sistemas básicos:
sistema de pavio, de leito flutuante, de sub-irrigação, NFT, de gotejamento e
aeropônico. No Brasil, a principal produção de hidroponia é a do Estado de São
Paulo, havendo também seu uso em outros Estados e Regiões do país, sendo sua
utilização destinada a diversos fins, como comercialização, estudo da
potencialidade das plantas, alimentação animal e muitas outras.
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